Jorge Costa, treinador do Farense, lamentou, na véspera da receção ao Vitória de Guimarães, que a qualidade de jogo da sua equipa, 17.ª e penúltima classificada na Liga, não tenha expressão na eficácia ofensiva.

«A resposta que temos dado na última dezena de jogos tem sido boa, em termos de qualidade de jogo, de oportunidades e de organização. Mas tem-nos faltado um pouco a eficácia», disse o treinador na antevisão à partida da 31.ª jornada.

A equipa algarvia não ganha em casa há oito jogos consecutivos - o último triunfo data de 10 de janeiro, frente ao Gil Vicente (3-1) -, mas o técnico mantém-se convicto sobre o modelo e processos utilizados.

«Volto a dizer que não é preocupante, porque a qualidade de jogo está lá. É o caminho que nós temos, que conhecemos e que acreditamos que nos vai levar ao sucesso», garantiu.

Jorge Costa salientou, em relação à receção de quinta-feira ao Vitória de Guimarães, que o plantel do Farense está «consciente» da importância do jogo.

«É mais um jogo difícil, cada vez mais decisivo, porque se aproxima o final. Estamos conscientes disso e da importância dos três pontos. Portanto, o nosso foco é esse. É o próximo jogo, o mais importante e em que vamos dar tudo, dentro de campo, para lutar pelos três pontos», assinalou o técnico.

Sem querer fazer «futurologia» sobre o número de pontos necessário para o Farense se manter na Liga, o treinador dos algarvios garantiu que a equipa «vai lutar arduamente» pela vitória nos quatro jogos que ainda faltam disputar.

«Se conquistarmos os doze pontos, ótimo. Caso contrário, temos de conquistar os suficientes para, direta ou indiretamente, termos o Farense na Liga na próxima época», afirmou.

Jorge Costa foi também questionado sobre a disponibilidade do central Eduardo Mancha, habitual titular, cujo erro esteve na origem do golo do Portimonense, no empate caseiro (1-1), na semana passada.

O jogador não foi opção no nulo da jornada anterior, frente ao Gil Vicente, tendo o técnico afirmado no final desta partida que «estava indisponível», ainda que fisicamente apto, e que esses assuntos seriam «tratados dentro do clube».

«Fisicamente está apto. É um atleta que se treina normalmente e, portanto, será uma questão de opção», justificou ainda o treinador do Farense.