Um grupo de elementos dos Super Dragões visitou na noite de segunda-feira o restaurante Taberna da Esquiça, em Fafe, cujo proprietário é o pai do árbitro Jorge Ferreira, que no último fim-de-semana arbitrou o Paços de Ferreira-Benfica.

Segundo os adeptos da claque portista, o intuito seria o de jantar no estabelecimento, mas após a recusa em servi-los por parte do dono, Armindo Ferreira, sob o pretexto de a cozinha já estar fechada, pediram o livro de reclamações, que lhes foi negado, e a situação terminou com ambas as partes a chamarem a GNR, que compareceu no local por volta das 22 horas.

«A GNR de Fafe teve de deslocar-se ao local para incumbir o proprietário do estabelecimento de facultar o livro a quatro clientes para que pudessem exarar uma reclamação, como fizeram. No entanto, da parte do proprietário também chamaram a GNR pelo telefone», explica em declarações ao MAISFUTEBOL o tenente-coronel Vaz Lopes, responsável pelas relações públicas do comando da GNR de Braga, que não pôde confirmar a notícia de que o árbitro Jorge Ferreira, ausente do estabelecimento à hora da altercação, apresentou queixa por injúrias e ameaças.

«Se alguém se sentir ameaçado ou injuriado tem seis meses para apresentar queixa», afirma o responsável pelo comando, adiantando que «por uma questão de precaução» as autoridades identificaram os envolvidos neste incidente.

Já ao final da tarde, o jornal Record avançou que Jorge Ferreira se deslocou esta tarde à GNR de Fafe, acompanhado pelo seu advogado, para apresentar queixa, alegando que se sente sob ameaça desde o jogo Paços de Ferreira-Benfica, de sábado, em que protagonizou uma exibição que causou polémica.