Sérgio Oliveira atravessa um grande momento de forma e está a cumprir a melhor temporada na carreira, com 18 golos em 38 jogos com a camisola do FC Porto. Aos 28 anos, o médio do FC Porto sente que vive um momento particularmente feliz.

«Sem dúvida, esta é a minha melhor época. No entanto, tenho-a vivido com alguma revolta, porque o campeonato estava a correr bem, mas tivemos recentemente um percalço. Estamos focados para, no final da temporada, festejarmos o título. Esta época só será positiva para mim, se for positiva para o clube», começa por dizer.

Em entrevista à revista Dragões, Sérgio Oliveira analisou a sua evolução como jogador ao longo dos últimos anos: «Acho que este salto se deve à minha maturidade. Sei pisar melhor o terreno e já levo cinco anos a trabalhar com o mister. É uma pessoa exigente e ao longo dos anos também fui evoluindo nesse sentido.»

O médio português marcou os dois golos do FC Porto na noite épica de Turim. O segundo, um remate seco a levar a bola a passar por baixo da barreira da Juventus, garantiu o apuramento para os quartos de final da Liga dos Campeões.

«Foi único, histórico, que me enche de orgulho e que vai permanecer comigo para sempre. Quando vi que a bola tinha entrado foi um sentimento que ainda hoje não consigo traduzir por palavras, de uma satisfação única, uma vontade imensa de abraçar cada portista que naquele momento sentia o mesmo que eu», salienta.

Sérgio Oliveira imitou o festejo de Costinha em Manchester, em 2004, mas garante que a celebração com os braços abertos, precisamente 17 anos depois, foi totalmente espontânea.

«Não tinha programado o festejo. O momento do festejo igual ao Costinha, de quem sou amigo, foi algo inconsciente, que fiz sem pensar. Foi espontâneo», concluiu o médio.