Minuto 23, no Estádio do Dragão: Corona cruza da direita, Felipe eleva-se nas alturas e cabeia para as redes de Caio Secco.

Um golo de laboratório, um golo polémico, um golo cheio de significado.

O Sp. Braga tinha empatado, o Benfica tinha perdido e o campeão em título tinha a oportunidade de chegar ao topo da classificação. O golo do central brasileiro abria caminho para isso mesmo antes de Marega confirmar a sentença já perto do final do jogo.

Um golo que nasce num livre de laboratório, muito bem executado: Óliver tem Alex Teles e Corona mesmo à frente, toca para o lateral, enquanto o mexicano foge para a direita, o brasileiro simula que vai fugir para a esquerda, mas depois devolve de calcanhar para o espanhol que, de imediato, coloca a bola na frente do extremo que, com espaço, cruza para o central abrir o marcador. Tudo perfeito. Ou quase perfeito. A bandeirola levantada apontava a posição irregular do central brasileiro no momento do cruzamento do mexicano.

Parecia não haver dúvidas, pelo menos, não houve protestos e toda a gente se posicionou em campo para retomar o jogo. Um lance que, todavia, pelo facto de ter terminado em golo, precisava também do parecer do VAR. Gerou-se um impasse, surgiram dúvidas e Rui Oliveira decidiu ir ele próprio rever o lance. Havia um pé de um defesa do Feirense que deixava tudo em aberto e o juiz, depois de consultar as imagens, reabriu a festa no Dragão, apontando para o centro do terreno.

O FC Porto estava a caminho da liderança.

Confira o momento da jornada: