Iker Casillas esteve presente no programa El Transistor que na última noite teve uma emissão especial com o objetivo de recolher fundos para a luta à Covid-19. O guarda-redes do FC Porto comentou ainda que as decisões tomadas em Portugal lhe parecem atempadas.

O guardião começou por dizer que «há coisas mais importantes do que pensar em ser presidente ou não» da federação espanhola, à qual se candidatou, uma vez que o mundo enfrenta uma pandemia. Depois, falou do seu caso em particular.

«Sou um paciente de risco pelo problema que tive quase há um ano», frisou. «Em Portugal há 600 mortos por este vírus. O país reagiu rápido e fizeram-no bastante bem. Aprenderam a lição e pararam um pouco o golpe», declarou.

Iker acrescentou que dá «valor ao que está a acontecer», até pelo enfarte do miocárdio que sofreu. «Não sabes o que vem a seguir, vai haver muita gente a mudar a maneira de pensar», sublinhou.

Devido à situação global, Casillas diz que «ser presidente da federação é o que menos preocupa, porque primeiro vem o bem-estar geral». O guarda-redes garante: «Não é demagogia, é a realidade.»

Ao mesmo tempo que o antigo guarda-redes do Real Madrid falava, respondia também Sergio Busquets, colega de seleção e jogador do Barcelona. Questionado sobre as eleições, Iker brincou com o catalão: «Se ele votasse nas eleições para a presidência, de certeza que não seria em mim.»