Giannelli Imbula chegou ao FC Porto como uma das contratações mais caras da história dos dragões, que pagaram 20 milhões ao Marselha.

Mas apesar do investimento, o jogador francês não se impôs e acabou por sair ao fim de seis meses. Agora, em entrevista ao portal Foot Transfert, Imbula aponta o dedo ao Lopetegui, que treinava o FC Porto à data.

«Depois de uma época no Marselha, cheguei muito motivado ao FC Porto. Estive bem nos primeiros jogos, mas talvez não o suficiente para Lopetegui, que, aos poucos, começou a pôr-me de lado», lamenta.

Contudo, o técnico espanhol não foi o único culpado pelo fracasso de Imbula, que diz ter percebido rapidamente, após uma reunião com Pinto da Costa, e com Peseiro, que substituiu Lopetegui.

«Quando Lopetegui foi despedido, renovei a esperança. Mas depois de uma reunião com o novo treinador e o presidente, percebi rapidamente que não fazia parte do projeto. Disse a mim mesmo que não podia desperdiçar mais tempo», confessa.

Ainda assim, olhando agora para trás, Imbula acredita que deixar os azuis e brancos talvez não tenha sido a melhor opção.

«Seis meses depois de chegar ao FC Porto, tive de tomar a difícil decisão de trocar o FC Porto pelo Stoke City. Agora, pensando bem, talvez devesse ter ficado para mostrar ao treinador que merecia um lugar no clube», nota.

Dos tempos de dragão ao peito Imbula guarda ainda o adversário que mais o marcou: Willian, que defrontou na Liga dos Campeões.

«O melhor jogador contra quem joguei foi, sem dúvida, Messi. Mas aquele que mais me surpreendeu foi o Willian. No FC Porto jogámos contra o Chelsea e ele mostrou-se imparável. Impressionou-me pela velocidade, parecia que tinha um motor», descreve.