Em vésperas da visita ao Velodrome, Sérgio Conceição lembrou o percurso do FC Porto na Liga dos Campeões desde a sua chegada ao comando técnico.

«Procuramos sempre melhorar em todos os aspetos. É nos confrontos com treinadores de alto nível que vamos crescer e ser cada vez melhores. Nos dois anos em que estive presente, chegámos num aos oitavos de final e no outro aos quartos de final. Caímos perante o detentor do título [Liverpool]. Representar o clube na Liga dos Campeões é o patamar máximo», referiu, ao magazine da Liga dos Campeões. 

A cumprir o quarto ano no banco dos dragões, o técnico de 46 anos abordou também a relação com o presidente Pinto da Costa. 

«Se não tivesse resultados e não fosse o profissional que as pessoas do FC Porto desejam já não estaria aqui. O presidente pode gostar muito de mim mas gosta muito mais do clube. Sei dessa realidade», frisou. 

Após cada jogo, os campeões nacionais não deixam o relvado sem cumprirem a habitual roda. Conceição explicou o significado desse momento que ele criou assim que chegou ao Dragão.

«Foi criada por mim, porque acho que é um momento mais emocional: olhar uns para os outros e dizer umas palavras. Por vezes, nem falar. Ou então definir alguém que não se esperava que falasse. É importante para a equipa», esclareceu.

Por último, o treinador portista refletiu sobre a sua ideia de jogo. «Não é só com o talento que se ganham jogos e troféus. A base tem de ser o trabalho. Dentro disso, existem palavras em determinados momentos do jogo que são essenciais na minha forma de ver o jogo que tem a ver com a intensidade, a agressividade e com a forma como nós não queremos permitir nada ao adversário. São princípios que fazem parte do que é o meu carácter e a minha forma de ver este jogo tão apaixonante e bonito como o futebol», concluiu.

No final do vídeo divulgado pelo FC Porto, Conceição termina com a seguinte frase: «Não me arrependo de nada do que fiz, porque na altura pensava que estava certo». Porém, o contexto da mesma não foi revelado.