Com o regresso de Maxi Pereira ao onze esta noite, frente ao Club Brugge, a dúvida levantou-se: quem jogará o Clássico do lado direito da defesa? Miguel Layún tem vindo a jogar ali, esta noite ficou no banco e, no final do encontro, foi questionado se esse dado indicaria que seria ele o titular frente ao Benfica.

«Nem pensar», reagiu. «Estamos a disputar um lugar e ninguém tem nada garantido. É um clube muito grande para que alguém pense que tem lugar assegurado. Vamos trabalhar como até agora e quem o treinador achar que está no melhor momento irá jogar», analisou

O mexicano só tem elogios para o colega, de resto. «O Maxi tem trabalhado muito bem para ser parte do onze, como já foi. É um jogador com muita qualidade e experiência que é importante ter no plantel. Esta disputa que estamos a ter só beneficia a equipa. Estamos a tentar ganhar o lugar de forma desportiva. A exigência está a ser máxima», considera.

E até admite que podem caber os dois no mesmo onze, seja com Layún à esquerda, algo que aconteceu muitas vezes na temporada passada, antes de haver Alex Telles ou até com Layún…no meio campo.

«Sempre disse que posso jogar mais à frente. Em muitas equipas já joguei assim. No último campeonato que fiz no América joguei como médio», lembrou. «Estou sempre à disposição de tudo o que me pedirem», assegurou.

E frisou que tenta sempre «estar apto e dar opções ao treinador», até porque também beneficia com isso. «Assim poderei somar mais minutos no campo. Trabalharei para continuar a estar no onze e se não estiver vou tentar ajudá-los como até agora», completou.

Sobre o jogo frente ao Brugge, Layún referiu que o resultado «poderia ter sido mais amplo» para a equipa estar «mais tranquila» no final do jogo. «Mas no final conseguimos uma vitória fundamental. Era essencial conseguir isto hoje», sublinhou.

E garante que, mesmo tendo o apuramento para a Liga Europa confirmado, a equipa não abranda. «A Liga Europa não nos dá conforto. O objetivo claro é passar à próxima fase e para o conseguirmos temos de ter a exigência que tivemos até agora», remata.