Trabalhar a eficácia é o caminho que Nuno Espírito Santo desenha para ajudar a mudar o cenário no FC Porto. A equipa vem de uma grande desilusão, depois de ter sido eliminada, em Chaves, da Taça de Portugal, na última sexta-feira. Algo que não pode esquecer-se, no entender do técnico.

«Não podemos riscar nem apagar das nossas memórias o que aconteceu sexta-feira. O fundamental é trabalhar sobre o erro que podemos controlar. Não queremos que se repita. Devemos rapidamente reagir. Como é que se faz? Pensando que temos muito pela frente, que podemos amanhã dar um passo determinante para o que comeáamos a fazer em agosto quando jogamos o playoff da Champions», afirmou Nuno, em conferência de imprensa.

Sobre as queixas da equipa em relação ao trabalho do árbitro em Chaves, Nuno salientou: «Quando somos prejudicados, como temos sido, não nos podemos calar, nem o vamos fazer. Quando é por demais evidente fazemos ainda com mais vigor.»

O treinador, ainda sobre o assunto, disse que o FC Porto «lamenta duas questões fundamentais». «Uma delas é o trabalho do árbitro. Só podemos esperar que melhorem. Outra é a produção e o bom jogo da equipa, que não tem sido materializada em golo e não nos permite conseguir as vitórias que pretendemos, daí a nossa irregularidade em termos de resultados», justifica.

«Internamente debruçamo-nos no que podemos controlar, que é o jogo e a eficácia da equipa. Como? No processo de treino. Para transformar a juventude em virtude e para que sejamos a equipa que queremos ser», encerra.