Ganhar. Só isto passa pela cabeça do FC Porto em Copenhaga, garante Nuno Espírito Santo. O treinador portista salienta que essa é a única forma de ultrapassar a «desilusão» que foi a eliminação na Taça de Portugal, na sexta-feira, frente ao Desp. Chaves

«Temos a consciência que o nosso início não tem sido de todo regular nos resultados. Temos tido um processo de crescimento bom, mas os resultados não tem acompanhado o bom jogo da equipa. Sabemos porquê. Analisamos internamente. O que queremos é amanhã ter uma boa demonstração. Sexta-feira demos um passo atrás, foi uma desilusão muito grande para todos os portistas. Amanhã queremos vencer por eles e por nós. Esperamos uma equipa contundente, dentro da nossa ideia, que seja eficaz e que consiga vencer o jogo, tendo oportunidade de fechar as contas e estar nos oitavos de final», afirmou Nuno, na conferência de imprensa de antevisão do duelo desta terça-feira.

Sobre a afirmação do treinador do Copenhaga, que se mostrou satisfeito com um empate, Nuno desvalorizou e garantiu que o FC Porto só tem um pensamento.

«A interpretação do jogo para amanhã é a mesma de todos os jogos: conquista da vitória. São três pontos e as contas fecham. Não pensamos noutro resultado que não a vitória», assegurou.

Em relação ao rival em si, Nuno destacou a existência de «duas baixas importantes» mas elogiou a qualidade do grupo. «Está na fase de grupos da Liga dos Campeões com todo o merecimento. Mostrou isso no Dragão. Temos vindo a acompanhar a equipa, que tem um regime bom de resultados em casa», frisou.

De resto, Nuno lembrou ainda que a maioria dos jogadores do plantel do FC Porto «nunca esteve nos oitavos de final» da Liga dos Campeões e esse objetivo, por si só, dá ânimo, desvalorizando outros motes.

«Orgulho ferido ou sentimento de revolta pode cair. O que há é uma nova oportunidade de demonstrar que o que aconteceu sexta-feira não reflete o que queremos ser. Demos uma grande desilusão aos portistas, queremos dar-lhes uma grande alegria e acima de tudo não transformar os sentimentos de revolta porque podem cegar-nos. Esse é um erro muito grande», finalizou.