O Chelsea foi a equipa que calhou em sorte ao FC Porto nos quartos de final da Liga dos Campeões. O vice-presidente dos dragões e administrador da SAD, Vítor Baía, lembrou os pergaminhos do clube na porva, embora tenha alertado para a evolução dos londrinos desde que Tuchel sucedeu a Frank Lampard

«Quando se está nos quartos de final de uma competição deste nível, qualquer adversário é de grande qualidade. Temos que nos preparar, pois ainda temos muito para escrever nesta Liga dos Campeões. A confiança existe, mas sabemos que vamos jogar contra uma grande equipa, que tem vindo a recuperar muito desde que o Thomas Tuchel é o treinador. De qualquer forma, focamo-nos em nós e no que temos de fazer. Está tudo em aberto e, para mim, o FC Porto é sempre favorito, seja contra quem for. Existe otimismo e vontade em passar às meias-finais», referiu, em declarações reproduzidas nos meiso do clube.

O dirigente portista refletiu sobre o registo do treinador alemão no Chelsea que sofreu apenas dois golos em 13 partidas.

«O aspeto defensivo é importantíssimo. Esta equipa do Chelsea tem melhorado muito desde a entrada do Thomas Tuchel, sobretudo a nível defensivo, mas no último terço também demonstra muita qualidade. É uma equipa equilibrada, à imagem do treinador, mas depois veremos, pois do outro lado estará o FC Porto, que vai estar preparadíssimo para a exigência e responsabilidade destes dois jogos», considerou. 

Apesar dos elogios aos blues, Baía sublinhou a vontade do plantel em continuar a fazer história na Champions após afastar a Juventus na ronda anterior.

«Sabemos qual é o ADN da nossa equipa, a nossa cultura, e vamos estar à altura da exigência de uma eliminatória desta dimensão. Os jogadores estão motivadíssimos com o que estão a fazer na Liga dos Campeões, uma competição em que tudo se resolve em pequenos detalhes, mas o nosso treinador é fortíssimo a preparar todos os jogos, especialmente estes. Estamos preparados para o que aí vem e teremos uma equipa motivada e forte como vimos na eliminatória com a Juventus. Os jogadores querem continuar a sua história e ainda há muito para escrever nesta Liga dos Campeões», disse.