Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, em declarações na flash interview da Sport TV após o triunfo sobre o Boavista por 2-0 no Estádio do Dragão:

«Sabíamos que este era um jogo importante depois de uma semana que não foi fácil. Não estamos habituados a perder neste clube. Era importante dar uma resposta positiva e os jogadores fizeram um bom trabalho. Entrámos fortes e conseguimos fazer o golo. O Boavista deu uma boa réplica. A primeira parte foi equilibrada, sempre com maior tendência do FC Porto.

A segunda parte foi um bocadinho diferente, com a entrada do Óliver para dar mais consistência ao corredor central.

Fizemos o segundo golo e o terceiro, que foi invalidado. É difícil perceber se [Sérgio Oliveira] dá dois toques na bola. Independentemente de ter tocado duas vezes na bola, de uma ou outra situação, do vermelho inicialmente dado ao Vítor Bruno e depois recuar, hoje o videoárbitro esteve extremamente atento. Pena que não tenha estado atento na Vila das Aves, onde não foi assinalado um penálti sobre o Danilo. É incrível este primor do VAR hoje. Isto é uma crítica construtiva no sentido de ser sempre como foi hoje: só que não foi, e por acaso é o mesmo VAR.»

[As nuances táticas durante o jogo]

«Fui mexendo porque senti que o Boavista é uma equipa compacta que tem uma força interessante no meio-campo. Fomos sempre dando algum equilíbrio à equipa e sentimos que era importante a vitória neste jogo. Até por esta paragem, que vai permitir dar algum descanso aos jogadores e recuperar alguns lesionados. E trabalhar alguns aspetos: temos de melhorar constantemente, porque todos os jogos dão-nos coisas novas: positivas e negativas.»

[Abraço a Sérgio Oliveira no final do jogo]

«É um abraço de todo o grupo. Estamos muito unidos e convictos de que vamos até à última jornada fazer o máximo para conquistar este título.»

[Filhos no relvado no final do jogo]

«É sempre bom termos a nossa família de sangue junto de nós. Profissionalmente somos uma família. Segunda-feira é dia do pai e aproveitámos para trazer as nossas famílias para junto de nós. Este grupo está muito coeso. As nossas famílias sofrem em casa tanto como nós e querem ganhar tanto como nós.»