Lopetegui fala de tudo: Rúben, Jackson e os espanhóis

Numa entrevista concedida ao jornal Marca, Julen Lopetegui fala dos primeiros tempos no FC Porto, na qualificação para a Liga dos Campeões, dos espanhóis trazidos para o Dragão e de Rúben Neves. A trajetória do médio de 17 anos não deixa ninguém indiferente.

«Vimo-lo na pré-época, começou a treinar connosco e ficou. Se está connosco é porque merece. Tem 17 anos e necessitar estar calmo e ir queimando etapas. Jogou nos cinco encontros oficiais que já fizemos. Estamos encantados com ele, não o vou esconder», disse Lopetegui.

Em discurso direto, aqui ficam as opiniões do treinador do FC Porto sobre outros temas:

JACKSON:
«Nunca duvidei que continuasse no clube. É um assunto que nunca me preocupou. É o nosso capitão e assumiu o cargo com toda a responsabilidade».

ÓLIVER TORRES:
«É verdade que em Espanha, por ser jovem, não jogou muito. Mas conheço-o muito bem e ele a mim também. Sabe o que queremos e estamos encantados por contar com o Oli. Tem de continuar a melhorar e tem aqui uma oportunidade muito bonita, num clube de muita exigência».

NOVA EXPERIÊNCIA:
«Faço o que me apaixona e estou consciente da responsabilidade que implica treinar o Porto. É um clube extraordinário em todos os sentidos. Assumo com gosto o desafio de ajudar o clube a crescer».

ESPANHÓIS NO FC PORTO:
«Temos de encarar essa circunstância com naturalidade. Para mim não há nacionalidades no FC Porto. Os jogadores são tratados por igual. A partir de aqui há uma série de circunstâncias que permite haver mais futebolistas ou um corpo técnico que tenham, como é lógico, afinidade comigo e que procedam do nosso país. Mas nada mais. O futebol é universal. Não creio que haja um problema nesse aspeto».

MÉDIA DE IDADES BAIXA:
«Houve saídas importantes, mas estamos contentes com o que temos. Sabemos que temos de trabalhar e tirar o máximo dos atletas. A juventude não é nenhum pecado. Traz aspetos muito positivos. Há jovens que, pese a idade, têm já experiência adquirida».

GRUPO NA CHAMPIONS:
«Vai ser muito equilibrado. O Shakhtar é uma equipa habituada a esta prova e a estar nas fases seguintes. O BATE vai dar origem a muitas complicações e o Athletic tem uma energia tremenda, muitíssima força».