Ao contrário do ano anterior, as exibições do FC Porto neste arranque de temporada não tem enchido o olho. Sérgio Conceição, confrontado com esse aspeto, justificou-se e explicou por que razão é mais difícil jogar «futebol-champagne».

«Se calhar o ano passado, tudo o que fazíamos era fabuloso, porque não esperavam nada do FC Porto ou esperavam muito pouco. Fizemos um trajeto fantástico e tudo era muito valorizado. Este ano será mais difícil, os adversários conhecem a nossa dinâmica e temos de trabalhar outras nuances do nosso jogo para desmontar os nossos problemas contra esses adversários. Estamos a um ponto do primeiro. Não esperávamos perder com o Vitória. O futebol-champagne, futebol de cilindrar adversários é cada vez mais difícil. Pode acontecer, mas é complicado», começou por aclarar.

«Desde que cheguei aqui, a ambição do FC Porto nos jogos passa por manter um ritmo muito alto na procura da baliza adversária. Por vezes, fica difícil e este ano já aconteceu. Temos de estar preparados para essas dificuldades e ultrapassá-las», continuou.

Sexta-feira o Dragão vai vestir o fato de gala para celebrar os 125 anos de história do clube. O técnico portista, como se sabe, é profundamente avesso a festas, embora tenha frisado que espera oferecer os três pontos aos adeptos, na receção ao Tondela (20h30).

«O apoio do público tem sido muito importante. A adesão aos jogos tanto em casa como fora é de louvar. Espero, sinceramente, que a empatia entre adeptos e equipa continue. Nos momentos mais difíceis, e recordo-me de um ou outro no ano passado, o apoio foi incrível. Os adeptos têm de estar mais ou menos contentes e têm o direito criticar mais ou menos. Mas, durante os noventa minutos, é importante. Faz parte do ADN do adepto portista. Não sou de festas, mas compreendo a alegria desta instituição e das pessoas que a representam. Como equipa, estamos tranquilos em relação à nossa prestação, confio nos meus jogadores e no que eles podem fazer. Espero que ofereçam três pontos à equipa, ao FC Porto pela sua história e por tudo o que representa em Portugal e no Mundo», atirou.