Vítor Bruno, adjunto de Sérgio Conceição, em declarações à Sport TV, depois do triunfo sobre o Portimonense (2-1), no Algarve, em jogo da 24.ª jornada da Liga:

[Análise ao jogo]

- Foi um jogo difícil, dentro daquilo que tinha sido perspetivado pelo nosso treinador no lançamento do jogo, se calhar uma das saídas mais difíceis que íamos ter até ao final do campeonato. Era importante que a equipa não se deixasse ludibriar pelos últimos resultados, era importante vir com os pés bem assentes na terra, sem deslumbramentos. Penso que foi isso que aconteceu. Uma primeira de grande nível, muito amarrada e fizemos um golo a acabar a primeira parte. A haver alguém em vantagem tinha de ser o FC Porto, sem dúvidas.

- Na segunda parte, o Portimonense, dentro daquilo que é o seu perfil, fez muitos ataques à profundidade, com Beto e Aylton e acabaram por fazer o golo do empate. Depois viu-se novamente o carácter da equipa a ir à procura do resultado, porque a equipa nunca deixa cair nada. É uma equipa que prima pela insatisfação pelo resultado e teve que fazer pela vida.

[Surpreendidos com tantas unidades defensivas no início da partida?]

- Já é um padrão das equipas que defrontam o FC Porto, não é novidade, para nós não é estranho. Quando abordamos a semana alertamos os jogadores para essa possibilidade, uma linha defensiva muito robusta, com três centrais, gente por fora e à frente dos laterais, dois médios defensivos. Mas isso não é condenável, o Portimonense faz aquilo que acha que tem de fazer.

[Amanhã há um Benfica-Braga, o Sporting vai agora entrar em campo. FC Porto espera que os rivais percam pontos?]

- Isso não conseguimos controlar, temos de fazer a nossa parte e fizemos. Aquilo que nos orienta e nos move é muito aquilo que somos nós, a nossa filosofia e paixão pelo jogo.

[Que confusão foi aquela junto ao banco?]

- Não quero falar sobre isso.