O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, e Antero Henrique, diretor geral da SAD portista, foram acusado pelo Ministério Público, com mais 55 arguidos, no caso da Operação Fénix relacionada com utilização de segurança privada, informou esta segunda-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).
 
VEJA A NOTA DA PGR
 
Segundo a nota divulgada pela PGR, os 57 arguidos foram acusados «pela prática de crimes de associação criminosa, exercício ilícito da atividade de segurança privada, extorsão, coação, ofensa à integridade física qualificada, ofensas à integridade física grave, agravadas pelo resultado, tráfico e detenção de arma proibida e favorecimento pessoal».
 
A lista de acusados integra a empresa SPDE - Segurança Privada e Vigilância em Eventos, Lda., e o sócio-gerente, Eduardo Jorge Lopes Santos Silva, um dos 13 arguidos em prisão preventiva, que segundo a acusação, «seria o líder do grupo, que se dedicava à prática de atividades ilícitas relacionadas com o exercício de segurança privada».
 
A investigação concluiu ainda que «a SPDE organizava igualmente serviços de acompanhamento e proteção pessoal, para os quais não dispunha de alvará». «Assim, parte dos arguidos foram alvo de acusação por terem requisitado esses serviços, bem sabendo que quem os prestava não podia, nos termos da lei, fazê-lo. É o caso dos arguidos Antero José Gomes da Ressureição Henrique e Jorge Nuno Lima Pinto da Costa que foram acusados da prática de crime de exercício ilícito da atividade de segurança privada».