Sérgio Conceição abordou em conferência de imprensa o FC Porto-Famalicão desta quinta-feira (20h30), encontro referente à segunda mão das meias-finais da Taça de Portugal. No primeiro jogo, fora de portas, os dragões venceram por 2-1.

Durante a conversa com os jornalistas, o técnico foi questionado sobre a eventual pressão sobre o grupo de trabalho na fase decisiva da temporada: «Os jogadores já levam com a pressão que faço sobre eles, que não é pouca. Tirando isso, estamos a chegar às semanas finais, de decisão, mas temos de trabalhar diariamente, sem qualquer pensamento mais à frente. Se pensarmos muito no fim, acabamos por cair ali a meio. Temos de nos focar no trabalho diário, amanhã é o jogo, depois começar a preparar o jogo com o Arouca e assim sucessivamente.»

«Vejo miúdos de 22/23 anos que nestes momentos, se calhar porque pensam um bocado no Fornite ou na Playstation, até são um pouco despreocupados. Vejo o Pepe a atirar-se para o chão no jogo porque falhámos uma oportunidade, parece que lhe atiraram algo da bancada. É muita paixão, vive muito isto e eu revejo-me nisso». acrescenta Sérgio Conceição.

O treinador do FC Porto traça um paralelismo com a nova geração: «Mas há outros que não vivem tanto esses momentos. Essa questão emocional até acho que é decisiva e trabalhamos esse aspecto. Mas por tudo que é esta nova geração… É uma das coisas boas por um lado, por outro queríamos eles tivessem o tal brilho no olhar diariamente, mas isso há poucos.»

«Essa paixão, esse friozinho na barriga que é tão bom para depois ir lá para dentro…e ter de lhe meter um travão de mão e não o contrário, que é ter de dar dois estalos para acordá-los», remata Conceição.

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