O jogo é de celebração pela conquista do título, ainda assim Sérgio Conceição não admite relaxamento na receção ao Estoril, da 34.ª e última jornada da Liga, que pode valer recorde absoluto de pontos na Liga.

Ainda assim, o técnico levantou o véu sobre a possível utilização dos quatro jogadores do plantel que oficialmente ainda não são campeões nacionais.

«Para a baliza, o Marchesín tem jogado na Taça e, se treinar bem durante a semana, tem grandes probabilidades de jogar a final. Não sou de dar rebuçados a ninguém. Vamos ver. Faz parte da estratégia para o jogo. Há quatro jogadores que ainda não são campeões, porque não têm nenhum minuto de utilização: são o Fernando Andrade, o Rúben Semedo, o Meixedo e o Cláudio Ramos. Por isso, não fica muito difícil de ver o que vai acontecer amanhã», revelou o técnico na conferência de imprensa de antevisão que decorreu no Olival, em que também comentou as palavras do avançado Toni Martínez, que afirmou preferir ter Conceição do seu lado do que como rival.

«Os reforços, como dizia o Sr. Pedroto, que entram durante o jogo dão sempre uma resposta fantástica. Só é possível se treinarem no máximo e treinarem bem. Quando merecem, vão lá para dentro. Eles sabem qual é a nossa negociação. E há coisas que não são negociáveis. Por isso é que somos uma equipa.»

Sobre o jogo em concreto, o técnico salientou que não vai entrar em campo «a pensar em recordes»: «Focamo-nos na nossa tarefa para ganhar os três pontos, que coincide com o máximo de pontos, o que me deixa extremamente feliz. O adepto do FC Porto quer festejar o título em cima de uma vitória. Vou utilizando os jogadores que são importantes para se ganhar os jogos. Vamos ver em função do que é o jogo.»

«Sempre vi o grupo alegre, com muita vontade de a cada dia demonstrar ao treinador que cada um deles quer jogar. Muito compromisso com o treino, muita dedicação. Nesse sentido, foi exatamente o mesmo espírito que tivemos aqui ao longo da semana. Antes e depois do treino, nunca durante o treino. Descompressão e relaxamento durante o treino não existe. A preparação do jogo foi muito séria», revelou ainda, rematando: «Antes e depois é normal os jogadores estarem felizes e merecem-no.»

Sobre os recordes o técnico frisou: «Olho com prazer, com orgulho. Diferentes departamentos contribuem para isso. Não nos podemos esquecer da gente muito competente que trabalha no Olival. Passámos sempre a barreira dos 80 pontos. Se me perguntasse se preferia ter 79 pontos e ser campeão, preferia. Benfica e Sporting foram rivais duros, equipas muito fortes, que têm valorizado as nossas conquistas. Os números e as vitórias são importantes quando se conquista títulos.»

O FC Porto recebe o Estoril este sábado, a partir das 18 horas, num jogo que será de consagração pela conquista do título.