O FC Porto viu diminuída, em cerca de um mês, a vantagem na liderança da Liga de sete pontos para um. Se há pressão adicional pelo encurtar de distâncias no topo da tabela? O treinador dos azuis e brancos, Sérgio Conceição, lembrou dificuldades quando treinou a Olhanense, para referir que, nesta fase, sente «pressão enorme de dar o melhor» para vencer jogos.
«Sentia-me afetado quando era treinador do Olhanense e tínhamos quatro ou cinco meses de ordenado em atraso. E os jogadores às vezes tinham dificuldade de arranjar comida para comer em casa. Com isso é que estava afetado», começou, em jeito de comparação.
«Sinto uma pressão enorme de dar o melhor para ganharmos os jogos. Estávamos com sete pontos, é porque os adversários também perderam pontos nesta caminhada. Aconteceu esta fase connosco, estamos à frente. É preciso lembrar isto, estamos à frente. Vamos fazer de tudo para, em maio, se façam as contas e que as contas sejam para o nosso lado», frisou Conceição, em conferência de imprensa, no Olival.
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O técnico dos portistas abordou ainda o que foram «45 minutos fracos» na segunda parte em Moreira de Cónegos, num jogo que deu empate ante o Moreirense (1-1), para defender que às vezes a bola bate na trave de uns e entra e, outras vezes, não entra.
«Nós nunca jogámos sentindo que estávamos confortáveis sobre o segundo e o terceiro classificado. Jogamos sempre para ganhar o jogo, aconteceu esta fase. Houve 45 minutos fracos, os segundos 45 minutos com o Moreirense. Há momentos em que a bola bate na trave e não entra e outros bate na trave e entra. Temos de ir à procura, em vez de mandar uma bola à trave, mandar quatro, uma vai entrar», apontou.
O FC Porto, líder da Liga portuguesa de futebol, joga no Estádio do Dragão ante o Vitória de Setúbal, em duelo da 22.ª jornada do campeonato. Um encontro que pode acompanhar, ao minuto, no Maisfutebol.
