Declarações na conferência de imprensa de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, após o empate diante do Sporting, em jogo da 21.ª jornada da Liga:

«Criámos 4 ou 5 ocasiões claras. Lembro-me do Manafá, Zaidu, Taremi, mas encontrámos pela frente uma equipa que quis defender. O Sporting teve dificuldade em ligar o jogo, as segundas bolas eram nossas, mas a partir daí encontrámos espaço até ao último terço. O Tiago Tomás não é o Paulinho [que está lesionado]; tem outras características muito interessantes, mas não essa de poder segurar e deixar a equipa adversária sair. Ainda assim, faltou-nos discernimento na definição.»

«Eu estava muito confiante para o jogo. Dizia que não é difícil de desmontar o Sporting naquilo que é a análise de um treinador. É uma equipa que aposta mais na largura e profundidade do que na circulação de bola. Aliás, o Palhinha foi eleito o melhor jogador em campo. Vale o que vale, mas isso é sinónimo que o Palhinha é um jogador de equilíbrios, um jogador defensivo da equipa adversária. Portanto, a haver um vencedor seria o FC Porto.»

«Nós sentimos que somos mais fortes, mas não basta sentir, é preciso meter a bola lá dentro. Tínhamos de ser competentes na fase final. Nos três jogos que fizemos esta época contra o Sporting acho que fomos sempre melhores. Aliás, vendo o dérbi Sporting-Benfica, não sei se o Odysseas fez alguma defesa também. Tal como o Marchesín hoje. Mas a verdade é que a diferença são dez pontos e há que dar mérito ao Sporting. Há 13 jornadas para jogar. Acreditamos sempre nesta casa.»

«Quando fiz as substituições, o jogo ficou mais partido. Acabámos o jogo com dois avançados, dois alas puros, que defensivamente na perda da bola não são como o Corona e o Otávio. Temos de perceber o que é que o jogo no momento pede. Na Madeira conseguimos ser mais perigosos porque o jogo estava a pedir isso. Hoje estávamos a criar oportunidades. Na segunda parte criámos três oportunidades de golo. No momento de definir, se fôssemos mais competentes, teríamos criado mais uma ou duas.»