O FC Porto defronta esta terça-feira o Liverpol para a Liga dos Campeões e, apesar de Sérgio Conceição considerar que os Reds são «a melhor equipa do mundo em alguns momentos do jogo», o técnico portista diz que também não tem dúvidas de que os dragões têm condições para serem «muito competitivos e ganharem» encontro.

Questionado sobre o poderio de ambas as equipas, Sérgio Conceição afirmou: «Temos um clube histórico, que também tem o seu percurso na Champions, de altíssimo nível, mas a história e o passado não jogam. Também temos 20 ou 30 por cento do orçamento do Liverpool, mas isso amanhã não entra no campo, o que entra é a preparação do jogo, a estratégia que definimos e a forma como vamos estar organizados.»

Os Reds têm estado no caminho dos Dragões recentemente. As duas equipas defrontaram-se na Liga dos Campeões nas temporadas 2017/18 e 2018/2019, e o técnico portista destaca as diferenças e as semelhanças em ambas as formações desde que se cruzaram a última vez.

«Desde 2019, a última vez que os defrontamos, saíram dois jogadores do Liverpool, e nós só temos três jogadores iguais na equipa», apontou o técnico portista, frisando, contudo: «A identidade do Liverpool, como a nossa, não mudou.»

«É uma equipa que, em alguns momentos do jogo, é a melhor equipa do mundo. Boa no que faz, forte, agressiva na condução de bola, capaz no ataque rápido à baliza adversária. com preenchimento de espaços no ataque organizado. Cabe-nos a nós contrariar esse poderio e mostrar algumas fragilidades, que também as tem», afirmou Sérgio Conceição.

«Acho que temos condições para sermos muito competitivos e ganhar o jogo. Não tenho a menor dúvida», disse ainda o técnico que, em relação ao favoritismo apontou: «Não viram as dificuldades que tivemos com o Gil Vicente?»

«Preparámos os jogos de forma a ganhá-los, dentro do que é a nossa estratégia e a dinâmica da nossa equipa», frisou e, voltando a falar sobre o Liverpool, apontou:

«No ano em que o Liverpool não esteve tão bem foi no ano passado e não os apanhámos. Temos de estar num nível altíssimo para contrariar o favoritismo do adversário. Mas depois de a bola começar a rolar isso não interessa nada.»