O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, em declarações na flash interview da SportTV após a vitória frente ao Vizela (1-0), em jogo da segunda jornada da Liga:

[Jogo difícil de desbloquear] «O campeonato é sempre difícil, todos os jogos são diferentes. Devíamos ter feito mais, principalmente na primeira parte. Se temos uma dinâmica de jogo na qual queremos ter supremacia sobre o adversário e pressionar alto e se estamos com menos determinação e com a barriga meio cheia com o último jogo, fica difícil, nem somos uma coisa nem somos outra. Tivemos de jogar de forma diferente na segunda parte para tentar criar problemas ao Vizela. Também houve mérito do Vizela. É uma vitória merecida, na qual os jogadores correram, mas às vezes correram mal.

[Este jogo funciona como aviso] Eles estavam avisados. Antes do jogo, depois do aquecimento, vi logo sinais nos jogadores que me fizeram estar alerta. E a verdade é que não entrámos bem no jogo. Aliás, as minhas últimas palavras antes do jogo foi para entrarmos fortes no jogo. Os meus jogadores acabam sempre por dar o máximo, mas depois se um ou outro não cumpre, a equipa fica em dificuldades. O campeonato é uma maratona, como jogos ganhos no último minuto, faz parte.

[Irritação no momento do golo] Uma pequena conversa entre mim e alguns elementos do banco.

[Início de época de Marcano] O Marcano fez o que lhe competia, defendeu de forma rigorosa e lá na frente é sempre muito válido no jogo aéreo. Teve um percurso difícil no último ano e estamos todos contentes por ser mais uma solução. O nosso grupo tem de ser competitivo, com várias soluções. Está a jogar quem merece e quem me dá mais resposta durante a semana.

[Marca de 300 jogos na carreira] Acho que são 450 jogos no total, o que me vem a cabeça é que estou a ficar mais velho. A vitória é dedicada ao Eduardo [fisiologista], que perdeu o pai, e também é do Telmo, o nosso preparador físico que faz anos. Tive também a notícia agora de um ex-colega meu que está mal no hospital. É um misto de sentimentos.  Satisfeito pelas marcas, mas não me dizem muito. Toda a minha equipa técnica merece um abraço público. Tento viver de uma forma muito minha.»