João Rodrigues foi suspenso por sete anos, enquanto outros seis ciclistas da W52-FC Porto receberam sanções de três anos da Autoridade Antidopagem de Portugal, informa a Lusa.
Segundo a lista de sanções disciplinares atualizada nesta terça-feira pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP), o vencedor da Volta a Portugal de 2019 e da Volta ao Algarve de 2021 vai cumprir um castigo de quatro anos imposto pela União Ciclista Internacional, por anomalias no passaporte biológico, e outros três anos por «posse de método proibido».
Fonte da Federação Portuguesa de Ciclismo confirmou à Lusa que o ciclista de 27 anos não irá perder as vitórias na Volta a Portugal de 2019 e na Volta ao Algarve de 2021. Serão apenas apagados os resultados nas Voltas a Portugal de 2018 e 2021, assim como os obtidos entre 24 de abril e 15 de julho de 2022.
Vencedores da Volta a Portugal em 2016 e 2011, respetivamente, Rui Vinhas e Ricardo Mestre são sancionados por três anos, por «posse de substância proibida e método proibido», o mesmo motivo evocado pela ADoP para suspender por igual período Ricardo Vilela, Daniel Mestre, José Neves e Samuel Caldeira.
No final de abril, 10 ciclistas da W52-FC Porto foram constituídos arguidos e o diretor desportivo da equipa, Nuno Ribeiro, foi mesmo detido, assim como o seu adjunto, José Rodrigues, no decurso da operação «Prova Limpa», a cargo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) do Porto.