O processo de eleição do delegado na Associação de Futebol de Lisboa (AFL) para a Assembleia Geral (AG) eleitoral da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) foi contestado pelo Sporting.

Em causa o «timing» do ato, convocado a 27 de agosto – com 48 horas para a apresentação de candidaturas – e realizado na segunda-feira, apesar de a FPF ter estipulado como limite 30 de setembro.

A AFL requeria a subscrição de 25 clubes ou sociedades desportivas filiadas nesta estrutura participantes em competições nacionais de natureza não profissional – nas quais o Sporting compete em futsal – mas também que o candidato tivesse sido presidente de um clube durante pelo menos oito anos consecutivos.

Atendendo a estes requisitos, o Sporting apresentou recurso, por considerar que o ato devia ter sido liderado pela AG da AFL e não pela sua direção, liderada por Nuno Lobo, que já admitiu se candidatar à liderança da FPF.

O Sporting foi o único clube que contestou o processo que resultou na eleição de José Manuel Ribeiro dos Santos, o atual diretor-executivo da AFL.

O processo de eleição dos delegados à AG da FPF foi desencadeado a 13 de agosto e deverá terminar até 30 de setembro.

A AG da FPF é constituída por 84 delegados, por inerência os 22 presidentes das associações regionais e distritais, assim como os presidentes da Liga e das estruturas representativas de treinadores, árbitros, futebolistas, dirigentes, enfermeiros e massagistas e médicos.

Além destes 29, a reunião magna conta ainda com outros 55 delegados: 20 representantes dos clubes das competições profissionais, oito das competições não profissionais, sete das distritais, cinco dos jogadores profissionais, outros cinco dos amadores, cinco dos treinadores e cinco dos árbitros.

Fernando Gomes, que preside à FPF desde 17 de dezembro de 2011, cumpre o terceiro e último mandato, que terminará até fevereiro.