A direção Federação Portuguesa de Futebol aprovou esta quarta-feira a designação da Liga 3, o nome da nova competição que vai arrancar na temporada de 2021/22 com 24 clubes [22 oriundos do Campeonato de Portugal, mais os dois despromovidos da II Liga).

Uma nova competição que terá como objetivo preparar os clubes para o futebol profissional, criar espaço de desenvolvimento para jogadores jovens portugueses e promover o equilíbrio financeiro dos clubes.

Assim, os primeiros classificados de cada uma das oito séries do Campeonato de Portugal 2020/21, que começa este fim-de-semana, irão disputar um play-off de acesso à II Liga, do qual sairão os dois promovidos. As seis equipas restantes passam a disputar a Liga 3. As equipas que finalizarem entre o segundo e o quinto lugares de cada série jogarão uma fase de acesso à Liga 3, de onde sairão os outros dezasseis participantes para a primeira edição da nova competição.

A este grupo juntar-se-ão ainda os dois despromovidos da II Liga, completando assim as 24 equipas da nova Liga 3.

Em 2022/23, a Liga 3 manterá os 24 participantes, mas na época seguinte serão apenas 20 os clubes que irão disputar a competição.

Nuno Moura, Diretor de Marketing da FPF, considera que a nova competição vem acrescentar valor ao futebol português. «A Liga 3 será um espaço de equilíbrio e de oportunidades e acima de tudo de máxima competitividade onde a tradição do jogo e a inovação que revelará o futuro da modalidade coexistem em perfeita simbiose. A 3 será um palco de qualidade onde o talento jovem nacional se alia aos mais experientes nomes», destacou.

Em relação à identidade da Liga 3, Nuno Moura refere que a imagem gráfica «pretende enfatizar o puro futebol e a pluralidade, em termos desportivos e sociais. O número «3», desenhado com formas eletrizantes, traduz uma combinação pura de arte e ciência, onde o tradicional e a modernidade se fundem para corresponder ao ADN desta nova e única competição».

A Liga 3 irá reger-se por requisitos específicos. Cada equipa contará com 25 jogadores por plantel, sendo que na ficha de jogo terão de constar 13 formados localmente. Os treinadores principais têm de ter habilitação de Grau III, exceto se forem técnicos que se mantenham nos clubes promovidos à Liga 3 - estes podem ter Grau II.