A figura: Buval

Determinante. Apontou o golo durante a avalancha de futebol ofensivo da equipa quando parecia que, como aconteceu tantas vezes no passado, ninguém iria ser capaz de encontrar o caminho das redes. Digladiou-se até à última gota de suor com Ricardo Silva e Amoreirinha, deixando-os, seguramente, cheios de nódoas negras. Para terminar com chave de ouro, podia ter feito o segundo, mas, em vez disso, tirou o prémio do falhanço da tarde. Não faz mal. Com tudo o que havia feito, justificou plenamente o título de figura da partida.

Outros destaques:

Diogo Cunha

Ligado à corrente mal o árbitro apitou, o lépido extremo feirense foi o primeiro a fazer tremer Diego e seus pares. No início frenético dos «fogaceiros» meteu duas bolas nos ferros, mas só um lance valeu. Esteve em quase todos os lances de perigo da equipa, com exceção, curiosamente, do golo.

Varela

Enorme. Um gigante dentro de campo. Sentiu-se como peixe na água no regresso à posição que ocupava no início da época e «secou» tudo à volta, com uma simplicidade de processos e sempre dentro das margens da lei. Um jogão do cabo-verdiano, que foi uma espécie de coelho que Henrique Nunes retirou da cartola.

Bruno Gallo

Apenas o menos mau do Vitória. Ainda protagonizou um remate relativamente perigoso na primeira parte e teve o mérito de nunca desistir. No final, com a expulsão de Miguelito, recuou para a defesa, para equilibrar a equipa.