O mesmo número de transferências internacionais, mas um aumento de custo de 29 por cento. Este é o principal resultado do mercado mundial de futebol, entre 1 de Janeiro e 2 de Setembro de 2013, de acordo com os dados da FIFA divulgados esta terça-feira.

Uma vez que todas as transferências internacionais são agora processadas através de um sistema da FIFA, começa a ser possível saber mais sobre o mercado. E estabelecer comparações. Foi o que o organismo que tutela o futebol fez.

O número de transferências não sofreu alteração significativa. Em 2012 foram executadas 10513 transferências. Em 2013 o número decresceu ligeiramente, para 10454. Estiveram envolvidos em negócios finalizados 5018 clubes, de 164 países.

Tudo somado, foram gastos 2.5 mil milhões de euros, o que significa um aumento de 29 por cento em relação ao valor do ano passado, que rondou os 1,9 mil milhões. Simultaneamente, o valor pago em comissões também subiu, em cerca de 20 por cento, de 107 para 127 milhões. A FIFA acrescenta um detalhe que impressiona. Se o período de análise passar para dois anos verifica-se que as comissões pagas cresceram 80 por cento. Em 2011 foram pagos a intermediários «apenas» 71 milhões de euros.

O eixo mais ativo foi Portugal-Brasil, com um total de 132 transferências. Passaram da Argentina para o Chile 98 jogadores. No terceiro lugar ficou o eixo Inglaterra-Escócia (92), depois o Brasil-Portugal (72) e o França-Bélgica (60) na quinta posição.

No entanto, o dinheiro circulou sobretudo de Espanha para Inglaterra (38 jogadores, 172 milhões de euros) e de Itália para Inglaterra (25 jogadores, 112 milhões). Seguem-se Inglaterra-Espanha (107), Itália-França (99) e Espanha-Itália (93).