«Convidámos todos os médicos das seleções para estabelecermos uma base de dados mundial para casos de paragem cardíaca súbita», disse Jiri Dvorak, chefe dos serviços médicos do organismo.
Dvorak acredita que «os médicos só têm conhecimento dos detalhes através dos Media» e assim é necessário levar a cabo uma análise mais profunda dos «fatores de risco», tendo por base o estudo de casos individuais.
A FIFA ajudou recentemente a completar um estudo sobre eletrocardiogramas testado em jogadores africanos. Além disso, começou a insistir na realização de testes cardiovasculares e cardiorrespiratórios a todos os futebolistas desde o Mundial 2006, na Alemanha.
Para o médico da FIFA, a morte do camaronês Marc-Vivien Foe num jogo com a Colômbia na Taça das Confederações de 2003, em França, impulsionou esta preocupação. «Foi o imperativo despertar com que tivemos de lidar e fazer tudo para mitigar os fatores de risco», justificou.
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