A FIFA decidiu suspender o antigo presidente da Federação da Somália, Farah Addo, por dez anos, depois de o ter considerado culpado de corrupção. O antigo dirigente foi acusado de ter desviado fundos provenientes do programa de assistência da FIFA em proveito próprio.
O comité de disciplina da FIFA multou ainda Farah Addo em 50 mil francos suíços (mais de 40 mil euros) e exigiu outros 50 mil para cobrir as despesas do processo. O órgão máximo do futebol mundial deu ainda instruções à federação somali para recuperar o dinheiro desviado por Addo.
O antigo presidente da federação somali já tinha sido banido por dois anos, em Janeiro de 2003, depois de ter levantado suspeitas sobre irregularidades financeiras na FIFA que teriam como objectivo financiar a eleição de Joseph Blatter para a presidência da FIFA em 1998.