Romário, que agora é senador brasileiro, acusa o líder da UEFA, Michel Platini, de ter colaborado «muitos anos com a máfia» do organismo mundial, e considera que nenhum dos atuais candidatos à presidência da FIFA «é credível», 

«Platini colaborou muitos anos com esta máfia da FIFA. Não digo que esteja corrompido, mas também ajudou a contaminar o sistema. Se for eleito, pode manter as coisas como estão e a FIFA continuar a ser a mesma m...», disse o antigo internacional brasileiro, em entrevista ao diário desportivo francês L’Equipe.

No início de junho, poucos dias depois de ter rebentado o escândalo de corrupção na FIFA, Romário tinha pedido ao Senado brasileiro uma investigação parlamentar sobre os negócios do futebol no Brasil, nomeadamente atendendo à implicação no processo de José Maria Marín, antigo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Segundo Romário, a investigação deveria abarcar não só a Taça e o Campeonato do Brasil mas também Taça das Confederações de 2013 e o Mundial de 2014, que tiveram por palco o Brasil.

O suíço Joseph Blatter, presidente demissionário da FIFA, e o francês Michel Platini, presidente da UEFA e candidato à presidência da FIFA, foram suspensos por 90 dias pelo comité de ética do organismo, que puniu também o também candidato Chung Mong-Joon, por seis anos.

Igualmente suspenso por 90 dias foi o secretário-geral da FIFA, Jerôme Valcke.

Além de Platini, são candidatos às eleições de 26 de fevereiro, o príncipe jordano Ali bin Hussein, o ex-futebolista Zico e o presidente da Federação Liberiana de futebol, Musa Bility.

O prazo para entrega de candidaturas à presidência do organismo termina a 26 de outubro.