O alemão Franz Beckenbauer, ex-membro do Comité Executivo da FIFA, garante que os votos que deu no processo de atribuição da organização dos Mundiais de 2018 e 2022 se manterá secreto, rejeitando ter recebido qualquer proposta de suborno.

«Ninguém me abordou diretamente, ninguém me ofereceu nada no sentido de influenciar os meus votos. Não, nada disso aconteceu», afirmou Beckenbauer durante uma conferência realizada em Londres, assinalando que as suas escolhas continuarão a ser o seu «segredo».

A FIFA já tinha informado que o relatório de 350 páginas elaborado pela Comissão de Ética sobre a atribuição dos Mundiais de futebol de 2018, à Rússia, e 2022, ao Qatar, «manter-se-á secreto», a fim de garantir a confidencialidade das fontes.

A Rússia ganhou a corrida à organização do Campeonato do Mundo de 2018 numa segunda votação, depois de a Inglaterra ter sido eliminada na primeira, com um total de 13 votos, contra sete da candidatura ibérica (Portugal e Espanha) e dois do projeto conjunto entre a Holanda e a Bélgica.

O Qatar foi escolhido para anfitrião Mundial de 2022 após quatro votações. Após as sucessivas eliminações da Austrália, Japão e Coreia do Sul, o Qatar venceu a candidatura dos Estados Unidos por 14 votos contra oito.