Figo despediu-se esta terça-feira dos jogos europeus. 136 jogos e 28 golos depois, com quatro troféus conquistados no Velho Continente e uma Taça Intercontinental. Uma carreira cheia de momentos importantes e de sucesso.
A estreia
18 de Setembro de 1991. Marinho Peres dava a estreia em jogos europeus ao campeão do mundo de juniores Luís Figo. Alvalade recebia o Dínamo de Bucareste e as probabilidades apontavam para uma vitória tranquila do Sporting. Não foi o caso. Com o extremo em campo durante os 90 minutos, os leões só marcaram um golo aos romenos, aos 75 minutos, pelo avançado búlgaro Iordanov. O ataque, formado ainda por Balakov, Careca e Cadete falhava na sua missão de construir um triunfo claro, que afastasse a equipa de qualquer sobressalto na segunda mão da primeira eliminatória da Taça UEFA.
Duas semanas depois, o pior confirmou-se. Mais uma vez com Figo no onze os leões eram eliminados. Um golo de Gerstenmayer à meia-hora empurrou a partida para o prolongamento. E, a cinco minutos de tudo ficar decidido nos penalties, Gerstenmayer voltou a marcar e eliminou os portugueses.
O primeiro troféu
A conquista da Taça das Taças foi o primeiro grande momento de Luís Figo na Europa e no Barcelona. O PSG, com Ricardo Gomes no banco, era o último adversário e os franceses fizeram questão de vender muito cara a derrota. No De Kuip, em Roterdão, os adeptos culé tiveram de esperar até aos 88 minutos pelo penalty decisivo. Ronaldo levou a equipa de Figo, Fernando Couto, Vítor Baía, Bobby Robson e José Mourinho à glória.
Nesse ano de 1997, os catalães conquistariam ainda a Supertaça Europeia frente ao Borussia Dortmund. Na Catalunha, Luis Enrique e Rivaldo deram uma vantagem de dois golos (2-0) para gerir no Westfalenstadion. Um empate a um golo (Heinrich; Giovanni) valeram o primeiro título da era Van Gaal. Figo brilhava intensamente. Como poucos.