Podia ser Aboubakar, podia ser Jonas, que marcaram dois golos cada, mas escolhemos Júlio César, o guarda-redes que deu vida ao Benfica ao longo de 73 minutos até ao primeiro golo de Mitroglou na goleada ao Estoril (4-0).
 
Nos momentos de maiores hesitações e indefinições da nova equipa de Rui Vitória, o guarda-redes do Benfica foi de facto imperial com, pelo menos, duas defesas de elevada categoria que permitiram à equipa da Luz continuar com oxigénio na procura da primeira vitória.
 
Júlio César entrou no jogo aos 19 minutos, com uma antecipação oportuna a Diego Carlos, pelo meio fez uma boa mancha aos pés de Gerso, mas foi entre o final do primeiro tempo e o arranque do segundo que o guarda-redes brasileiro esteve imperial.
 
No último lance da primeira parte, destacou-se com uma defesa apertada a remate de Bonatini que tinha entrado na área destacado depois de um erro de Luisão. Logo a abrir o segundo tempo, a defesa mais impressionante, depois de um desvio letal de Sebá a cruzamento de Bonatini. Apesar da curta distância, o guarda-redes desviou a bola com o punho. Se foi puro instinto ou apenas um acaso, pouco importa, a verdade é que Júlio César manteve a equipa viva até ao primeiro golo de Mitroglou que abriu caminho para a vitória folgada do campeão.