Ameaça tornar-se tendência Jovane Cabral entrar para tranquilizar Alvalade.

Depois de ter assistido Nani para o golo que deu ao Sporting um triunfo difícil por 2-1 sobre o V. Setúbal na 2.ª jornada da Liga, o extremo natural de Cabo Verde foi ainda mais decisivo nesta 4.ª ronda, ao resolver o jogo com o Feirense.

O jovem de 20 anos é a nova coqueluche dos adeptos leoninos e a verdade é que tem feito por isso. No sábado, precisou de pouco mais de 20 minutos em campo para ter preponderância máxima no jogo e fazer o que mais ninguém conseguiu: bater um inspirado Caio Secco.

Jovane, que leva 75 minutos em três jogos pelos leões nesta época e ainda não foi chamado à titularidade, já soma influência direta em duas partidas e tem recebido palavras elogiosas de José Peseiro. «Um jogador que joga dez, 20 ou 30 minutos e está connosco! É estes jogadores que a formação tem de ter. Não são aqueles que fogem quando não são titulares. Não é falta de respeito quando um jogador não é convocado. É destes que é preciso, que quando vão lá para dentro dão tudo e não escrevem nada», disse o treinador dos leões após o jogo que manteve a equipa de Alvalade no grupo dos líderes do campeonato a uma semana das eleições no clube.

Quanto ao extremo, que na época passada se estreou pela equipa principal do Sporting no triunfo por 4-2 sobre a ARC Oleiros na 3.ª eliminatória da Taça de Portugal, foi o melhor dos leões contra um competentíssimo Feirense. «Não foi só por ele, mas também. Alvalade entusiasmou-se com Jovane Cabral e só isso alterou todo o ambiente. Jovane trouxe velocidade ao jogo e catapultou o leão para o ataque final. Ora, quando desbloqueou o marcador aos 88 minutos, tirou a camisola e Alvalade tirou-a com ele, numa explosão de alegria e alívio», escreveu o jornalista do Maisfutebol que esteve em reportagem no Estádio José Alvalade.

A titularidade é o próximo passo de uma sequência lógica?