Na antecâmara da final da Taça Libertadores, Gabriel Barbosa deu uma entrevista ao jornal espanhol AS, na qual recordou a passagem pelo Benfica.

«Nunca baixei a cabeça. Sei o meu potencial e tinha que continuar a trabalhar para ter oportunidades. A minha passagem por Portugal foi muito rápida, mas fez-me dar conta de que precisava sorrir de novo. Fazer o que mais gosto, sempre de cabeça levantada. Nunca fui abaixo», garante.

Ainda relativamente ao insucesso europeu, mas ao serviço do Inter, Gabriel diz que aprendeu muito em Itália, pese embora as escassas oportunidades.

«Talvez com continuidade tivesse sido diferente, mas sempre respeitei as opções dos treinadores, embora soubesse que podia ter jogado com maior frequência», acrescenta.

Recuperada a alcunha de Gabigol, o avançado diz estar agora «mais maduro e mais preparado» para o futebol europeu: «Sinto-me capaz de marcar no Brasil, em Inglaterra, na Alemanha, em Espanha...onde quer que seja.»

Agora o foco está na final da Libertadores, «um momento muito especial para o Flamengo».

«Temos de oferecer a nossa melhor versão. É algo mágico, os adeptos estão entusiasmados. O River tem uma grande equipa, é o campeão, e será um adversário muito difícil, mas temos jogadores de muita qualidade e entraremos a cem por cento», acrescenta.

Sobre Jorge Jesus, Gabriel diz que o ajudou a evoluir tanto como jogador como a nível pessoal: «A participação no jogo da equipa, a leitura tática, a melhoria física, a parte técnica... é o melhor treinador com o qual trabalhei. Conquistou o grupo. Comprámos a sua ideia desde o princípio, e estamos a fazer um trabalho exemplar.»