Rafinha já conquistou um Mundial de Clubes, em 2013, ao serviço do Bayern Munique de Pep Guardiola, agora vai procurar conquistar um segundo troféu, na mesma competição, com o Flamengo de Jorge Jesus. Mas, tal co o treinador português, o lateral fez questão de frisar que primeiro, o clube carioca tem de bater o Al Hilal.

Rafinha começou por recordar que já houve outros clubes brasileiros, como o Internacional e o Atlético Mineiro, que chegaram a esta competição com o estatuto de favoritas, mas depois falharam o acesso à final. «Já estamos vacinados sobre esse assunto, o nosso pensamento está no Al Hilal. O torcedor e a comunicação social antecipam essa final com o Liverpool, que é o que todo o mudo quer, mas temos de ser realistas, o nosso adversário é o Al Hilal. Já temos vários exemplos de favoritos brasileiros que ficaram pelo caminho. É isso que o nosso mister passa para a gente. Temos de nos focar neste jogo e, depois de garantir a final, a gente pensa no próximo», começou por referir.

O lateral, como já dissemos, já venceu o Mundial de Clubes pelo Bayern, mas agora quer ter as mesmas sensações ao serviço de um clube brasileiro. «É um título muito grande, é o maior título de clubes. Tive o prazer de disputar em 2013, com o Bayern, e sei o que significa para os clubes da América do Sul. É o ponto mais alto. Ganhei por um clube europeu, mas quer ganhar pelo Flamengo. Queremos coroar esta temporada maravilhosa com este título», acrescentou.

Rafinha já ganhou praticamente tudo a nível de clubes, desde a Liga dos Campeões, à Taça Libertadores. «É gratificante estar nesta competição de novo. Já vivi alguns momentos importantes na minha carreira e ter a oportunidade de voltar a disputar este título por uma equipa brasileira, a gente fica feliz. É o mesmo sentimento da última vez», prosseguiu.

O internacional brasileiro recorda que, em 2013, toda a gente apontava para uma final entre o Bayern e o América Mineiro, mas o adversário do clube bávaro acabou por ser o Rajá de Casablanca, de Marrocos. «As pessoas aqui [no Brasil] dizem que os europeus não ligam muito para esta competição, mas não é verdade, a verdade é que eles lá estão em competição e nós aqui não. Em 2013, o Bayern veio para ganhar. O favorito era o Atlético Mineiro, mas depois acabámos por defrontar o Rajá. Nos últimos anos, a maioria dos europeus venceram. Todos vêm aqui com vontade de ganhar este título, é um título também importante para eles», esclareceu.

Quanto à importância de Jorge Jesus no sucesso do Fla. «O mister é uma pessoa que trouxe muita coisa boa para o futebol brasileiro. Conseguiu implementar o sistema dele. Estamos só há cinco meses juntos e tenho a certeza de que ainda tem muita coisas para passar para a gente. Já tive o prazer de trabalhar com muitos treinadores europeus, é mais um. O mister está trazendo novas ideias para o nosso futebol», comentou ainda Rafinha.