Há dias assim. Vasculha-se o baú por curiosidade e surgem imagens tão intensas que merecem ser partilhadas. Neste caso, escassos segundos com uma carga emocional tremenda.
A 10 de novembro de 2001, La Bombonera abriu as portas para a despedida de Diego Armando Maradona. De um lado, uma seleção argentina. Do outro, estrelas do Resto do Mundo.
O último golo de Maradona foi marcado nesse dia, com a camisola do Boca Juniors, na cobrança de um castigo máximo. René Higuita ficou parado.
Seguiram-se beijos e abraços. É interessante ver a forma como Stoichkov foi rejeitado, ao contrário de um jovem Pablo Aimar (marcou dois golos no jogo, um deles a passe de Maradona), Placente ou Jorge Bermúdez.
A despedida de Diego Armando Maradona teve lágrimas, sorrisos e palavras que ficaram para a história: «O futebol é o desporto mais lindo e mais saudável do mundo. Se um homem erra, não deve ser o futebol a pagar. Eu paguei. Mas a bola nunca se mancha». Intenso.