Foi das mãos precisamente de um ex-jogador da Académica que Flávio Ferreira, capitão da Briosa, recebeu esta quinta-feira o prémio para melhor jogador jovem da Liga nos meses de Outubro e Novembro.
A distinção, entregue por João Oliveira Pinto em nome do Sindicato de Jogadores, deixou o defesa/médio cheio de orgulho. «É sempre bom ver o nosso trabalho reconhecido e é com prazer que o recebo. Agradeço aos meus colegas, sem eles não o conseguiria», admitiu.
Numa altura em que é reconhecido pelos seus pares, agora na segunda época consecutiva como titular da Académica, Flávio não guarda rancores por não ter sido chamado contemplado por Rui Jorge com uma chamada à seleção sub-21:
«Claro que o objetivo é trabalhar para o clube, mas para chegar, como é óbvio à Seleção. Fico triste, mas não magoado com pessoas. Escolhem quem acham melhor. Só tenho de aceitar decisões. Vou trabalhar para o futuro, agora a pensar na seleção A.»
Sem ligar especulações, mantendo-se concentrado no trabalho ao serviço da Briosa, o jovem polivalente acredita que a equipa irá sair do penúltimo lugar. «A Liga Europa já passou, agora é olhar o futuro, a começar pelo jogo com o Moreirense, que é para ganhar, seja a que custo for.»
«Temos de trabalhar ainda mais e procurar a sorte, que não cai do céu, se o fizermos os resultados vão aparecer. Temos tido um bocado de infelicidade, mas, à exceção do Braga, não houve um jogo em que se possa dizer que estivemos mal», completou.