Max Verstappen é inevitável.

Mesmo após ter saída da décima posição, o piloto neerlandês da Red Bull fez uma recuperação impressionante e venceu o Grande Prémio da Hungria. Lewis Hamilton e George Russell, dupla da Mercedes, fecharam o pódio.

No Hungaroring, Russell partiu da pole position e manteve a posição tanto na largada como nas primeiras voltas. Atrás, os Ferrari de Sainz e Leclerc foram gerindo a desvantagem, sem no entanto perderem o britânico de vista. No entretanto, Verstappen ia galgando posições.

Com as primeiras paragens nas boxes, as coisas mudaram.

Leclerc aguentou-se mais tempo na pista e, quando mudou de pneus, conseguiu sair à frente de Sainz. Daí até o monegasco conseguir subir à liderança da corrida foram precisas apenas algumas voltas.

Leclerc conseguiu ganhar vantagem no primeiro lugar, mas a Ferrari chamou-o às boxes e aí começou o descalabro da equipa italiana que levou o vice-líder do campeonato a acabar no sexto lugar, atrás até de Sergio Pérez, depois de uma terceira paragem para colocar pneus macios.

Na frente, Verstappen, que já havia passado Leclerc duas vezes – mesmo após um peão –, ia consolidando a liderança da corrida com relativa tranquilidade, com Russell a passar Sainz para o segundo lugar e Hamilton a ameaçar os lugares de pódio.

E foi isso que aconteceu. Hamilton conseguiu ultrapassar Sainz e ainda conseguiu roubar o segundo lugar ao colega de equipa. Nem um virtual safety car causado pelo abandono de Bottas a três voltas do fim alterou as circunstâncias da corrida.

Max Verstappen aumenta assim a liderança no Mundial de pilotos e tem já 80 pontos de vantagem para Charles Leclerc, antes da paragem de verão.

A Fórmula 1 regressa no final de agosto, com a revalidação do título muito bem encaminhada para Max Verstappen.