O dono da equipa de Fórmula 1 da Haas, Gene Haas, confirmou que Pietro Fittipaldi vai estar como piloto de testes no Bahrain, entre a próxima quinta-feira e sábado, uma semana antes do início do Mundial, na sequência da saída do russo Nikita Mazepin e do fim do acordo de patrocínio com a empresa Uralkali.

«O Pietro definitivamente vai estar lá [ndr: nos testes], é para isso que ele serve, é o piloto de testes. Estamos a analisar vários candidatos, veremos quem está disponível e com o que temos de lidar, mas teremos alguém até quarta-feira», afirmou Haas, em declarações à Associated Press, no domingo.

Pietro, neto do antigo bicampeão do mundo de Fórmula 1, Emerson Fittipaldi, fez duas corridas pela Haas em 2020, como substituto do francês Romain Grosjean. Agora, volta à cena principal, ainda que não seja certo que possa ser o companheiro de equipa de Mick Schumacher na primeira corrida do Mundial, também no Bahrain, no fim-de-semana de 18 a 20 de março.

Além do dossiê sobre um novo piloto, Gene Haas garantiu que a equipa está bem financeiramente sem o dinheiro russo da empresa Uralkali, detida pelo pai de Nikita Mazepin, Dmitry. A cisão, quer com o piloto, quer com a empresa de fertilizantes de potássio, deu-se devido à invasão russa à Ucrânia.

«Estamos bem. Gostaríamos de mais dinheiro, é claro, mas estamos bem», afirmou Gene Haas, sublinhando que a Haas foi sempre o principal patrocinador e que a Uralkali só teve esse papel em 2021, quando os carros da equipa foram decorados com a bandeira russa.

«A Haas foi sempre o principal patrocinador, não sei porque é que as pessoas dizem que se tornou uma equipa russa. A Haas Automation esteve sempre no carro», referiu.