Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) entre 1993 e 2009, morreu esta segunda-feira aos 81 anos.

«O Max era como um membro da minha família. Éramos como irmãos. Por um lado, estou aliviado, porque estava em sofrimento há muito tempo», referiu Bernie Ecclestone (à esquerda na foto), antigo patrão da Formula 1 e com quem Max Mosley trabalhou durante várias décadas.

Max Mosley (à direita na foto) tinha sido diagnosticado com cancro e acabou por não conseguir vencer a doença.

Max Mosley chegou a ser piloto na Fórmula 2 e depois de se retirar, em 1969, fundou a March Engineering, equipa que participou em mais de 200 Grandes Prémios de Fórmula 1 entre 1970 e o início da década de 90. Trabalhou também como advogado na Fórmula 1, tendo tido um papel relevante nas negociações de direitos comerciais da competição ainda antes de assumir a liderança da FIA.

Max Mosley era filho de Oswald Mosley, fundador e antigo líder da União Britânica de Fascistas, partido fundado em 1932 e extinto em maio de 1940. Em 2008, um ano antes deixar a presidência da FIA e ser substituído por Jean Todt, viu-se envolvido num escândalo sexual.