O piloto russo Nikita Mazepin, que deixou a Haas e a Fórmula 1 em março como consequência da invasão russa à Ucrânia, revelou que está a recorrer para a justiça contra a equipa norte-americana por salários em atraso.
«Quando o contrato foi rescindido, a Haas tinha um salário em atraso comigo em 2022 e ainda não pagaram. Estou só a falar do facto de que as obrigações contratuais não foram cumpridas», afirmou Mazepin, em declarações ao jornal russo RBC, publicadas na terça-feira.
Além da rescisão com Mazepin, o principal patrocinador da Haas até então, a Uralkali, também viu o contrato findado antecipadamente, devido à guerra na Ucrânia. A Uralkali é uma empresa russa liderada pelo pai de Nikita, Dmitry Mazepin.
«Também é preciso entender que tínhamos dois contratos independentes e quebrar o acordo com o patrocinador [ndr: Uralkali] não teve um impacto direto no meu futuro na equipa. Tomaram duas decisões separadas. Eu não vi o meu dinheiro, então vamos para tribunal», anunciou Mazepin.
Para lá da ação de Nikita Mazepin, e de forma independente, a Uralkali pretende reaver cerca de 12 milhões de euros da Haas e ainda mais oito milhões de euros de compensação por danos, segundo o Motorsport.
Nikita foi substituído pelo dinamarquês Kevin Magnussen na Haas. O nórdico faz dupla com o alemão Mick Schumacher na temporada 2022 na Fórmula 1.