Max Verstappen e Lewis Hamilton empatados na partida para a corrida final do Mundial de Fórmula Um. Um cenário só visto por uma vez nas 72 edições anteriores do Grande Circo. Aconteceu em 1974 e teve o seu epílogo, absolutamente dramático, nos Estados Unidos da América. 

Os candidatos ao título eram Emerson Fittipaldi (Mclaren) e Clay Regazzoni (Ferrari). Aconteceu na pista de Watkins Glen, que se situa no estado de Nova Iorque. 

A qualificação correu-lhes particularmente mal. Fittipaldi largou de oitavo e Regazzoni de nono. Na frente partiu o argentino Carlos Reutemann (Brabham), James Hunt (Hesketh) largou em segundo e Mario Andretti (Parnelli) em terceiro. 

Regazzoni sofreu de problemas na caixa de velocidades, teve de parar duas vezes e arrastou-se penosamente até ao fim na parte de trás do pelotão. Acabou em 11º. A Fittipaldi bastou um quarto lugar para sagrar-se campeão do mundo: 55 pontos para o brasileiro, 52 para o suíço. 

Lamentavelmente, o nome grande nesse dia acabou por ser outro. E pelos piores motivos. Helmuth Koinigg, um jovem austríaco de 25 anos a fazer apenas a segunda corrida na F1, perdeu o controlo do seu Surtees-Ford e bateu numa barreira feita de ferro e alumínio colocada na curva 7.

As condições de segurança, na época, eram inexistentes. No mesmo local, no ano anterior, morrera um francês de nome François Cevert. Koinigg bateu contra o rail e acabou decapitado. 

VÍDEO: Fittipaldi fala do título de 1974 à Globo

VÍDEO: a recordação do acidente fatal de Koinnig