Vice-presidente da Federação Portuguesa de Futebol por inerência, dada a condição de presidente da Liga, Pedro Proença desvaloriza a polémica relacionada com a relação contratual entre a equipa técnica da Seleção, liderada por Fernando Santos, e a federação.

Nesta sexta-feira, à margem da Cimeira de Presidentes da Liga, Proença foi confrontado com a notícia do 'Expresso', que refere que o Ministério Público está a investigar essa relação contratual.

«Não me queria muito alongar. Não sou conhecedor de nada mais do que aquilo que saiu na comunicação social. Sou vice-presidente da FPF, por inerência, mas não tenho conhecimento formal de qualquer investigação do Ministério Público. Também é verdade que tenho a máxima confiança no trabalho do Dr. Fernando Gomes e da direção da FPF. Tenho a certeza que não estará a acontecer nada de especial», respondeu o presidente da Liga e «vice» da FPF.

De recordar que a Autoridade Tributária exigiu o pagamento de 4,5 milhões de euros ao selecionador nacional, que recebia o vencimento da Federação Portuguesa de Futebol através de uma sociedade unipessoal (Femacosa), situação extensível aos adjuntos.

Fernando Santos pagou então esse valor, relativo a IRS, e reivindica agora a devolução do valor que tinha desembolsado de IRC, que era menor (1,6 milhões de euros).