Embaixadores do projeto «Cada Clube, uma Família», Paulo Fonseca e a sua esposa, Katerina Fonseca, agradeceram a iniciativa da Federação Portuguesa de Futebol que visa ajudar as famílias ucranianas que deixaram o seu país após a invasão russa.

«Até agora, 1,7 milhões de ucranianos deixaram o seu país e estou muito agradecia pelo facto da FPF estar a ajudar a dar um futuro melhor as mulheres e crianças ucranianas que chegam a Portugal. Acredito que esta guerra cruel vai acabar o mais rápido possível mas até lá e até que todos possam voltar, acredito que todos os clubes portugueses vão ajudar estas pessoas e famílias a ter uma vida o mais normal possível. Vão ajudá-las a adaptar-se», disse a companheira do técnico português, citada pelo organismo federativo.

Por sua vez, o técnico mostrou-se «orgulhoso» por pertencer «à família do futebol» e elogiou a iniciativa do órgão presidido por Fernando Gomes.

«Gostaria de dizer que continuo muito orgulhoso de fazer parte desta família do futebol. Agora ainda mais pela ajuda fabulosa que está a dar à Ucrânia. Estou, em particular, muito agradecido à FPF pela ajuda que está a tentar proporcionar às famílias ucranianas. Estou certo que esta iniciativa vai ser muito importante no acolhimento dos refugiados que virão para Portugal. Os nossos clubes vão ajudar a integrar melhor as famílias e também ajudá-las a esquecer o sofrimento porque ainda estão a passar», referiu.

Paulo e Katerina Fonseca visitaram a Cidade do Futebol e almoçaram com o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, no âmbito da iniciativa «Cada Clube, uma família». Esse projeto incentiva os clubes a funcionar como célula de acolhimento, encontrando emprego para um adulto refugiado e oferecendo a prática do futebol aos filhos ou menores do agregado familiar - prática que será financiada pela FPF. 

FPF alarga prazo para inscrição de jovens futebolistas ucranianos

A FPF alargou o prazo de inscrição para jovens futebolistas amadores originários da Ucrânia até 31 de maio, na sequência da ofensiva militar russa naquele país, anunciou ainda o organismo. 

A medida excecional surge no âmbito do programa «Cada clube, uma família», que, de acordo com a FPF, «visa permitir a prática do futebol a jogadoras e jogadores dos sub-11 aos sub-19 originários da Ucrânia».

Além da extensão do prazo para inscrição de jovens atletas, que terminou em 31 de janeiro, a FPF informou ainda que «dispensa a apresentação de visto e/ou autorização de residência e ainda a consulta prévia à Federação da Ucrânia».

[artigo atualizado]