Francisco Agatão, treinador do Praiense, em declarações na conferência de imprensa após a derrota com o Sporting (5-1) para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Apesar da eliminação, o treinador da equipa açoriana era um homem feliz:

«Não deixamos de ficar alegres pelo comportamento da equipa. Gostaria de agradecer todo o mediatismo que nos deram: à imprensa escrita e falada pela imagem que trasmitiram. Este foi um momento histórico para o clube a ilha e os Açores em geral.

O 1-0 fez-nos sonhar um pouco, mas as diferenças são muito grandes. Quando levámos o primeiro golo ainda conseguimos colmatar algumas dificuldades e aguentar o empate até ao intervalo, mas o 2-1 no início da segunda parte fez desmoronar a nossa equipa. O Sporting marcou mais três golos sem espinhas.

A partir da lesão de Amian [na segunda parte] as coisas [também] ficaram mais difíceis, mas não é por aí. Acabámos por sofrer golos de forma natural. O Sporting é melhor do que nós e tem melhores jogadores.»

[Atitude positiva da equipa em campo, que recusou jogar com o chamado autocarro à frente da baliza]

«A nossa equipa tem princípios e não abdicamos deles. (...) Não viemos dar sarrafadas nem pontapés sem bola.

Representámos condignamente o nosso campeonato tal como anteriormente o 1.º Dezembro e o Gafanha. Fizemos uma prova brilhante»

[As ambições do Praiense e o que vai tirar de positivo deste jogo?]

«Fizemos uma prova brilhante. Vai agregar-nos mais para o resto do campeonato.

Tiramos coisas muito positivas deste jogo. Tive a felicidade de jogar nesta divisão. Pode ser muito benéfico para nós. As movimentações que os jogadores do Sporting promovem dentro do campo vão ajudar-nos a ser melhores: treinadores e jogadores. Todos estes confrontos trazem sempre benefícios para que possamos ser uma equipa mais capaz e para que no futuro possamos ganhar mais jogos.

Não posso dizer se vamos ser candidatos [à subida] porque ainda faltam oito finais para terminar a primeira fase. Temos como princípios respeitar os adversário: respeitando os outro estamos sempre mais perto.»