«Estamos a falar de um clube histórico, um dos mais importantes de Portugal. É lastimável e uma pena que, em vez de se falar de futebol, numa instituição como a do Belenenses se fale sobre se há água quente, fria, temperada, se há luz… Parecem-me assuntos da oitava divisão, de um guião dos ‘Camarotes dos irmãos Marx’. A história desta instituição merece muito mais respeito», Julio Velázquez.

Não é de agora que Clube e SAD do Belenenses andam às turras. Os episódios de um ambiente de cortar à faca sucedem-se em catadupa (com acusações de parte a parte), mas conheceram novos desenvolvimentos na antecâmara do dérbi lisboeta entre os azuis do Restelo com o Sporting, que os leões ganharam por 5-2.

Na sexta-feira, após regressarem de um treino no Estádio Nacional, os jogadores tiveram de tomar banho de água fria depois de um corte de energia.

Após o jogo com os leões, o treinador do Belenenses, Julio Velázquez, não perdeu tempo e deu um murro na mesa na sala de imprensa, denunciando uma situação que considerou ser «surrealista».

O clima de guerra aberta no Restelo não dignifica nem o Clube nem a SAD, mas prejudica essencialmente uma instituição quase centenária e o trabalho dos jogadores profissionais que a representam.