Fred foi uma das grandes figuras do êxito brasileiro na Confederações.

O avançado do Fluminense, melhor marcador do Brasileirão 2012, foi peça crucial no esquema de Scolari, somando golos importantes na prova (dois deles, inclusivamente, na final frente à Espanha).

Em declarações à margem de uma gravação feita na praia de Botafogo, para um anúncio, Fred notou, citado pelo UOL Esporte: «Acho que a gente tem que encontrar equilíbrio em tudo. Lado profissional, emocional, pessoal. Graças a Deus tudo tem caminhado muito bem para mim. E hoje eu me sinto muito mais preparado para passar por qualquer situação, dificuldade. Dentro e fora de campo. No decorrer da minha vida eu cresci muito nesse sentido, aprendi. Não tem como negar que esse lado pessoal é muito importante para o meu desempenho em campo».

Hoje em dia, Fred é escolha indiscutível como camisa 9 do escrete. Mas antes do regresso de Felipão, estava longe de ser assim: «Mudou [a situação na seleção] que o Mano não era 'meu mano'(risos). Brincadeira, eu respeito ele, gosto muito como treinador, mas pelo fato dele não jogar com um centroavante, não só para mim, mas para todos os centroavantes era complicado. Mas eu nunca desanimei e sempre procurei fazer meu trabalho da melhor forma. Aprendi muito na Copa de 2010. Eu tive oportunidades e pensei 'vou focar agora'. Só que já era tarde demais, faltava menos de um ano. Por isso, desde o início de 2011 eu foquei e pensei que queria ser esse centroavante da seleção brasileira. Passei por algumas dificuldades, sem muitas chances com o Mano, mas sempre fazendo um bom trabalho no Fluminense e nunca me preocupando com o que viria na frente, sempre me preparando para o que poderia acontecer. Aí chegou a oportunidade com o Felipão e ainda bem que deu tudo certo».