Cada profissão tem as suas características, tem a dedicação respectiva, o sacrifício inerente, os benefícios decorrentes; é um caso de cada um sabe de si melhor do que ninguém. Ser o melhor tenista português tem também obviamente as suas idiossincrasias; e muitas são diferentes das do cidadão normal.
Em conversa com o Maisfutebol, Frederico Gil conta como é a normalidade de quem chegou (nº83 do ranking ATP) e se mantém (nº81) como o melhor tenista português de sempre. Aos 23 anos (24 no próximo dia 24), Frederico é obrigado a prescindir de muito que todos (incluindo os seus mais próximos) têm - e o itálico surge porque a obrigação é voluntária.
Mas não deixa, de facto, de ser diferente, como o próprio confessa. «Sinto imenso a falta de espairecer para sair destas rotinas (...) quando consigo conciliar com a vida dos amigos...», conta um tenista profissional para quem as «férias não existem durante o ano». Estas são algumas das coisas que Frederico Gil revela na entrevista vídeo que pode ver aqui.