No dia seguinte ao triplo chumbo das contas do Sporting, o Conselho Diretivo do emblema leonino decidiu pedir uma nova Assembleia Geral, a realizar a 23 de outubro, dia de jogo com o Moreirense.

«Fizemos este pedido porque todos os sócios percebem que existe uma minoria de bloqueio. Como ontem ficou evidenciado, não se interessam se o Sporting vence, ou se temos bons resultados financeiros. Conseguimos reduzir custos, dar lucro, e ter um dos melhores anos desportivos da história do Sporting, mas vimos aquele espetáculo, em que não se respeita a opinião de um sócio, em que ofendem e insultam sócios com opinião diferente. Tenho a certeza que esse não é o Sporting Clube de Portugal, fundado há 115 anos, e da maioria dos sócios», referiu Frederico Varandas à Sporting TV.

«Entendemos que o Sporting não deve ser refém de uma minoria, deve ser gerido por um Conselho Diretivo que foi mandatado pelos sócios. Os sócios também não se devem demitir das suas funções», acrescentou o presidente leonino, defendendo que «um dos deveres do sócio é cuidar do Sporting e estar presente nestas decisões».

Varandas explicou que a Assembleia Geral vai realizar-se depois de almoço, antes do jogo com o Moreirense, apelando assim a uma maior participação.

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